A Sogra e o Policial
A família inteira estava no carro voltando do feriadão na praia. Quase chegando em casa, um policial rodoviário manda o carro parar:
— Por favor, os documentos, do senhor e do veículo. Sabia que estava a cento e quarenta por hora e que a velocidade permitida aqui é apenas noventa?
— Não seu guarda, eu estava a noventa, tenho certeza disto.
A sogra, sentada no banco de trás entre as crianças, começa a participar da conversa:
— Ah, Paulo Ricardo, que é isso! Você estava a 140 ou mais!
O cara olha para a sogra vermelho de raiva. O policial continua:
— E sua lanterna direita não está funcionando...
— Minha lanterna? Nem sabia disso. Acho que queimou durante a viajem.
E a sogra corrige:
— Ah, Paulo Ricardo, que mentira! Faz quase um mês que você está falando que precisa trocar a lâmpada da lanterna!
O cara fica quase louco e faz sinal à sogra para ficar quieta. O policial:
— E o senhor está sem o cinto de segurança.
— Mas, seu guarda, eu estava com ele. Eu só tirei para pegar os documentos!
— Ah, Paulo Ricardo, mentindo de novo? Você nunca usa o cinto!
O cara explode e grita com a velha:
— Cacete! Dá pra calar a boca?
O policial chega perto da janela da sogra e pergunta:
— Esse sujeito sempre grita assim com a senhora?
E a sogra que colabora responde:
— Não, não senhor, seu guarda. Só quando bebe!
Papagaio no Telefone
Toda vez que o padre viajava, o papagaio aproveitava para ligar para a sua família no Amazonas. E ficava horas e horas pendurado no telefone. Até que um dia, o padre teve de voltar antes do esperado e pegou o bicho no flagra.
— Agora eu entendi porque quando viajo a conta telefônica vem tão cara!
— Currupaco! Currupaco! — fez o papagaio. — Não briga comigo não! Juro que não faço mais isso!
— Eu tenho certeza de que não vai mais fazer — ponderou o padre, — depois do castigo que eu vou lhe dar.
E pegando dois pregos enormes, pregou o bichinho na parede com as asas abertas.
— Pronto! Vai ficar aí durante uma semana pra aprender a se comportar.
O papagaio ralhou por algumas horas, mas depois se conformou. Afinal, uma semana não era tanto tempo. Nisso, percebeu que ao seu lado havia um crucifixo.
— Ei, cara! — disse, voltando-se para o crucifixo. — Há quanto tempo você está pregado aí?
Ao que Jesus respondeu:
— Há dois mil anos!
— Puta que o pariu! — surpreendeu-se o papagaio. — Você ligou pra onde?
Nome de Flor
Conversando com a professora, Joãozinho começa a falar da sua família:
— Fessora! Sabia que todas as minhas irmãs têm nome de flor?
— É mesmo, Joãozinho? — diz ela, animada — Que bonito! E quantas irmãs você tem?
— Ah, professora... Tenho tantas que nem sei!
— Nossa! E quem escolheu esses nomes de flores? A sua mãe?
— É! Ela também tem um nome de planta!
— Não diga! Como ela se chama?
— Trepadeira, fessora!
Doença Contagiosa
O sujeito telefona para o médico da família, apavorado:
— Doutor, tô ferrado!
— O que foi? — pergunta o médico, com ar preocupado.
— É que o meu filho pegou uma gonorréia!
— Mas isso não é grave! Atualmente, essa doença é muito fácil de curar!
— Pois é, doutor! Mas acontece que depois ele transou com a empregada!
— Então é bom avisá-la o quanto antes!
— Mas doutor! Acontece que eu também transei com a empregada!
— Tudo bem, então o senhor também vai ter de se tratar!
— É que depois disso, eu transei com a minha mulher!
— Putz! Tá ferrado!
Sem Receitar
O sujeito tem um chilique e a família vai correndo chamar um médico. Uma hora depois, o médico sai do quarto sem dizer absolutamente nada.
— E então, doutor? — pergunta a esposa, apreensiva.
— São duzentos reais! — diz o médico, friamente.
— Mas o senhor não vai receitar nada para eu dar a ele?
— Ah, sim! Se amanhã, quando a senhora acordar, ele ainda estiver vivo, dê-lhe um bom-dia!
Preenchendo a Vida
Um professor de filosofia parou na frente da classe e, sem dizer uma palavra, pegou um vidro de maionese vazio e encheu-o com pedras de uns 2 cm de diâmetro.
Então perguntou aos alunos se o vidro estava cheio.
Eles concordaram que estava. Então o professor pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos e o jogou dentro do vidro agitando-o levemente. Os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras.
Ele perguntou novamente se o vidro estava cheio. Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio. Aí o professor pegou uma caixa com areia e despejou-a dentro do vidro preenchendo o restante.
— Agora, — disse o Professor, — eu quero que vocês entendam que isto simboliza a sua vida! As pedras são as coisas importantes: sua família, seus amigos, sua saúde, seus filhos, coisas que preenchem a sua vida.
Todos ficaram cheios de admiração pelo professor.
Então ele continuou:
— Os pedregulhos são as outras coisas que importam, como o seu emprego, sua casa, seu carro. A areia representa o resto. As coisas pequenas.
Mais uma vez a classe se espantou com a sabedoria do mestre.
E ele concluiu:
— Se vocês colocarem a areia primeiro no vidro, não haverá mais espaço para os pedregulhos e as pedras. O mesmo vale para a sua vida.
Cuidem das pedras primeiro. Das coisas que realmente importam. Estabeleçam suas prioridades. O resto é só areia!
Nessa hora um aluno pegou o vidro que todos concordaram que estava cheio, e derramou um copo de cerveja dentro.
A areia ficou ensopada com a cerveja preenchendo todos os espaços restantes dentro do vidro, fazendo com que ele desta vez ficasse realmente cheio.
Moral da estória: Não importa o quanto a sua vida esteja cheia, sempre sobra espaço para uma cervejinha.
Homem Bonito
A família está reunida vendo álbuns de fotografias. Lá está a foto de um jovem elegante, simpático e muito bonito.
A Mariazinha vira-se para a mãe e pergunta:
— Mamãe, quem é esse homem tão bonito?
— É o seu pai, Mariazinha.
Então a garota chega perto da mãe e fala bem baixinho:
— E quem é esse gordo, feio, careca e chato que mora com a gente?
Picada de Onça
O sujeito vai com a família toda para um safári, na África.
No final da primeira tarde, Joãozinho chega gritando esbaforido:
— Papai, papai! Uma onça picou a mamãe!
— Que é isso, Joãozinho? A onça não pica, quem pica é a cobra! A onça morde!
— Mas essa picou sim... picou a mamãe... em pedacinhos!
Ovo de Meio Quilo
No interior de Minas, uma galinha pôs um ovo de meio quilo. A historia correu e todo mundo queira saber detalhes. Jornais, televisão, repórteres... todos atrás da galinha.
— Como conseguiu esta façanha, Senhora Galinha?
— Isto é segredo de família.
— E seus planos para o futuro?
— Pôr um ovo de um quilo!
Todos vão entrevistar o galo, para obter mais detalhes.
— Como conseguiram tal façanha, Senhor Galo?
— Isto é segredo de família.
— E os planos para o futuro?
— Encher o avestruz de porrada!
Última Homenagem
Velório na igreja, caixão fechado, família reunida. E o padre começa a prestar a última homenagem ao falecido:
— O finado era um excelente cristão... Ia à igreja todos os domingos, era muito fervoroso...
— Era também um pai exemplar! Nunca deixava faltar nada para seus filhos...
— E, acima de tudo, um ótimo marido... Sempre cumpria com as suas obrigações, cuidava bem de sua esposa, era fiel, chegava em casa na hora certa...
— Seu padre! — interrompe a viúva — Desculpe atrapalhar, mas... Eu gostaria que abrissem o caixão! Não é possível que o senhor esteja falando do meu marido!
Palavras de Despedida
Três caras morrem num acidente de carro e vão para o céu. Lá, eles tem que responder à seguinte pergunta:
— Você está no caixão... Sua família e seus amigos estão à sua volta, chorando. O que você gostaria de ouvi-los dizer sobre você?
O primeiro respondeu:
— Eu gostaria que dissessem que eu fui um grande médico e um ótimo pai de família.
O segundo:
— Eu gostaria que dissessem que fui um esposo maravilhoso e um professor de grande influência no futuro de nossas crianças.
E o terceiro:
— Eu gostaria que eles dissessem: "Olha! Olha! Ele tá se mexendo!"
Ponte de Safena
Um político ladrão vai preso depois de ser acusado de coagir testemunhas, desviar verbas públicas e roubar algum dinheiro público. Já no xadrez, a velha raposa passa mal do coração e é levada às pressas pra um hospital. Depois de todos os exames, o médico explica, com ar grave:
— Não chegou a ser um enfarte, mas terei que fazer uma ponte de safena no senhor.
O político olha pra um lado, olha pro outro, puxa o médico pelo colarinho e diz baixinho no ouvido dele:
— Uma ponte não, doutor... Faça logo três, superfaturadas: uma pra mim, uma pra minha família e a terceira o senhor divide com sua equipe.
Casamento Explosivo
Saindo de um casamento de famílias grã-finas, dois amigos conversam:
— Esse casamento vai explodir e não demora!
— Por que você está dizendo isso?
— O noivo é o rei do petróleo e a noiva, filha do rei do fósforo.
Último Dia de Carteiro
Após 35 anos de trabalho, chegou o último dia de Moacir como carteiro. Na primeira casa de sua rota foi recebido com aplausos e presenteado com uma linda camisa. Na segunda, recebeu de presente uma caixa de charutos cubanos. A família da terceira deu-lhe um kit completo de pescaria. O carteiro estava radiante de felicidade. Chegou na casa da loira mais gostosa do pedaço:
— Entre, seu Moacir — disse a loiraça abrindo a porta de sua casa.
Assim que ele entrou, ela o pegou pelas mãos e o levou até seu quarto. Transaram por horas. Depois de quase matar o carteiro de tanto prazer, a loira ainda lhe ofereceu um delicioso café da manhã. O carteiro observava cada detalhe quando percebeu que embaixo de sua xícara de café havia uma moeda de 25 centavos.
— Foi tudo maravilhoso! — disse o velho carteiro — Mas por que essa moeda de 25 centavos?
— Ah! Isso aí é coisa do meu marido. É que, quando eu disse pra ele que pretendia fazer algo especial pelo seu último dia, ele disse: "Foda com ele, dê esses 25 centavos!". Já o café, foi idéia minha...
Vidas Desperdiçadas
O padre está saindo da igreja e surpreende um de seus coroinhas se masturbando.
— Meu filho, não faça isso! Você está cometendo um pecado muito grave!
— Mas por que isso é pecado, seu padre?
— Porque você está matando uma vida. Desses espermatozoides que você está desperdiçando poderia nascer um grande homem, um pai de família honrado, um escritor, um médico...
O menino abaixa a cabeça parecendo arrependido, mas assim que o padre sai, ele volta a se masturbar. E fala baixinho consigo mesmo:
— Tenho a impressão de que esse iria ser um assaltante...
Picada de Cobra
Dois sujeitos muito ricos viajaram de férias para a selva Amazônica e resolveram caçar no meio do mato. De repente, um deles se apertou e precisou mijar quando inesperadamente foi abordado por uma cobra que acabou lhe dando uma picada naquele lugar. Enquanto gritava de dor, seu amigo pegou o celular e ligou para um médico de família, que certamente iria ajudá-los naquela situação pra lá de complicada.
O sujeito contou a história para o médico e perguntou o que deveria ser feito. Aflito, o doutor respondeu:
— Olha, tem uma solução, mas você tem que ser rápido.
— Fala logo, doutor! O meu amigo está morrendo!
— Bem, a amizade de vocês tem que ser muito forte mesmo, pois é preciso chupar o local da picada para tirar o veneno e então trazê-lo para o Pronto Socorro. Caso contrário, não há chances de vida!
— Está bem doutor, muito obrigado pela ajuda — respondeu ele, desligando o telefone.
— E então? O que o médico disse? — perguntou o amigo, agonizando.
E o outro respondeu:
— Ele disse que você vai morrer!
Atividades da Vizinhança
Os pais do Joãozinho descobriram que o único jeito de se livrarem de seu filho de sete anos por algumas horas no domingo para fazerem sexo seria colocá-lo na varanda do apartamento e pedir para ele relatar as atividades da vizinhança. Os pais puseram seu plano em ação e o garoto começou seus comentários, enquanto eles se divertiam na cama:
— Tem um carro sendo guinchado aí na rua!
Um pouquinho depois:
— Tem uma ambulância parando lá na esquina!
Passados mais alguns minutos:
— Parece que a família do seu Valdemar está recebendo visita!
E continuou:
— O Pedro ganhou uma bicicleta nova!
De repente o casal é surpreendido com a notícia:
— Os pais da Karina estão trepando!
Os dois pulam da cama e correm até a sacada.
— Você está vendo isso aí aonde? — pergunta o pai.
O garoto responde:
— Não! É que a Karina também tá sentadinha na varanda!
Camisinhas por Precaução
O garoto de quinze anos chega na farmácia e pede uma camisinha.
O farmacêutico olha para o rapaz com olhar indignado.
— É que eu vou jantar na casa da minha namorada — justifica-se o garoto — e nunca se sabe... de repente, pode rolar um clima...
O farmacêutico entrega o preservativo para o rapaz, este paga e vai embora. Cinco minutos depois está de volta e pede outra camisinha.
— Lembrei-me que a prima da minha namorada também vai estar lá... e ela é muito bonita! Talvez ela se interesse por mim... acho melhor garantir!
O rapaz embolsa a segunda camisinha e vai embora. Logo depois está de volta.
— Sabe, moço! Eu estive pensando e acho que seria melhor eu levar mais uma. Eu ouvi que a mãe dela gosta de rapazes novos e quem sabe ela também se interesse por mim.
A noite, no jantar com a namorada, a família toda reunida à mesa, o rapaz permanece o tempo inteiro no mais absoluto silêncio. A certa altura, a menina cochicha para o rapaz:
— Puxa, querido! Você não falou uma palavra! Não sabia que você era tão tímido!
— E nem eu sabia que o seu pai era farmacêutico!
Colírio Milagroso
Joãozinho, ceguinho de nascença, ia fazer dez anos. Faltavam poucos dias e, uma tarde, o pai de Joãozinho chega pra ele e diz:
— Meu filho, mandei vir dos Estados Unidos um colírio que vai curar a sua cegueira. É um remédio maravilhoso, milagroso. Só uma gotinha em cada olho e você vai poder enxergar! Joãozinho ficou todo feliz e disse:
— Que bom, pai. Agora eu vou poder saber como é você, como é a mamãe, meus amigos, o azul, o feio, as meninas, Nossa Senhora, as flores, tudo! Que dia o remédio chegará?
— Eu te aviso. — disse o pai.
E todo dia o pai chegava do trabalho e Joãozinho corria pra ele, aflito, batendo nos móveis, gritando:
— Chegou, papai? Chegou?
No dia 28 de março, o pai chegou em casa, aproximou-se do filho ceguinho e balançou um vidrinho no ouvido dele.
— Sabe o que é isto, Joãozinho?
— Sei, sei! — gritou o menino. — É o colírio! É o colírio!
— Exatamente, meu filho. É o colírio.
Que bom! — disse Joãozinho.
— Agora eu vou poder ver as coisas, saber se eu pareço com você, saber a cor dos olhos da mamãe, usar meus lápis de cores, ver os pássaros, o céu, as borboletas. Vamos, papai, pinga logo este colírio nos meus olhos!
— Não. Hoje, não — disse o pai.
— Mandei chamar seus avos, todos os nossos parentes; eles chegam no dia de seu aniversário, quero pingar o colírio com todo mundo aqui em sua volta...
E Joãozinho disse meio conformado:
— É. O senhor tem razão. Quem já esperou dez anos, espera mais uns dias. Vai ser bom. Aí eu vou poder ficar conhecendo todos os meus parentes de uma vez.
E foi dormir, mas não dormiu. Passou a noite toda sofrendo, rolando na cama, pra lá, pra cá. Quando foi no dia seguinte, dia 29 de março, cedinho, ele acordou o pai.
— Papai, pinga num olho só. Num olho só. Eu fico com ele fechado até a vovó chegar, juro!
O pai disse:
— Não. Aprenda a esperar!
— Mas, papai, eu quero ver a vida, papai. Eu quero ver as coisas.
— Tudo tem a sua hora, meu filho. No dia do seu aniversário você verá.
Joãozinho passou sem dormir o dia 29, o dia 30 e o dia 31.
Quando foi ali pelas dez horas da noite ele chegou pro pai e disse:
— Papai, só faltam duas horas para o meu aniversário. Pinga agora, papai.
O pai pediu que ele esperasse a hora certa. Assim que o relógio terminasse de bater as doze badaladas, ele pingaria o colírio nos olhos de Joãozinho. E Joãozinho esperou.
A meia-noite, toda a família de Joãozinho se reuniu no centro da sala e aguardou o final das doze badaladas. Joãozinho ouviu uma por uma, sofrendo. Bateram as dez, as onze e as doze!
— Agora, papai. Agora! O colírio.
O pai pegou o vidrinho, pingou uma gota num olho. Outra no outro.
— Posso abrir os olhos? — perguntou Joãozinho.
— Não! — disse o pai. — Tem que esperar um minuto certo, senão estraga tudo. Vamos lá: Sessenta, cinquenta e nove, cinquenta e oito, cinquenta e sete — e foi contando — e Joãozinho de cabecinha erguida esperando — vinte e seis, vinte e cinco, e foi, quinze, quatorze — e toda a família em volta esperando — e dez, e nove, e oito, e sete, e seis, e cinco, e quatro, e três, e dois e um e já!
O menino abriu os olhos e exclamou:
— Ué. Eu não estou enxergando nada!
E a família toda grita:
— Primeiro de Abril!
De Onde Vieram
Entretido no dever de casa Joãozinho perguntou a mãe:
— De onde eu vim?
— A cegonha trouxe você, meu filho — responde a mãe.
— De onde o pai veio? — é a pergunta seguinte.
— A cegonha também o trouxe. — diz a mãe.
— E o vô? — quer saber o menino.
— Ah, ele diz ter sido encontrado numa árvore.
O garoto assentiu e continuou fazendo o dever. Mais tarde, a mãe, intrigada, deu uma espiada no trabalho. Ele havia escrito:
"Reprodução humana.
Contrariando toda a lógica científica, descobri que a três gerações não existe atividade sexual nessa família".