Piadas de Família

Família é tudo igual, só muda o endereço! Divirta-se com as piadas que retratam a vida familiar.

Seis Meses de Vida

O rapaz resolve reunir toda a família para revelar uma informação de extrema importância. No dia combinado, chegam tios, tias, primos e avós que se espremem na sala, aguardando ansiosamente a notícia. Na hora H, ele aparece e diz:

— É o seguinte, gente! Vou ser curto e grosso: é que o meu médico falou que eu vou morrer daqui a seis meses!

Foi uma choradeira terrível, todos queriam abraçá-lo, beijá-lo e dizer o quanto o amavam, até que alguns minutos depois, outra revelação:

— Gente, calma! Era brincadeira! Eu só queria dizer que eu sou gay!

Onde Fica o Banheiro?

Uma família inglesa foi passar as férias na Alemanha. Durante um de seus passeios, os membros da referida família, gostaram de uma pequena casa de verão que era alugada para temporadas. Falaram com o proprietário, um Pastor Protestante pediram-lhe que mostrasse a casa, a qual muito agradou aos visitantes. Combinaram então, alugá-la para o verão vindouro. Regressando à Inglaterra, discutiam os planos para as próximas férias, quando o chefe da família lembrou-se de não ter visto o banheiro. Confirmando o sentido prático dos ingleses, escreveu ao Pastor, para obter pormenores. A carta foi redigida assim:

"Sou membro da família que há pouco o visitou com a finalidade de alugar sua propriedade no próximo verão, mas como esquecemos de um importante detalhe, muito lhe agradeceríamos se nos informasse onde se encontra o W.C. Aguardando a sua resposta, etc, etc..."

O Pastor Protestante, não compreendendo o sentido exato da abreviatura W.C. mas julgando tratar-se da capelinha inglesa White Chapel, respondeu nos seguintes termos.

"Dear Sir,

Recebi sua carta e tenho o prazer de comunicar-lhe que o local a que se refere fica a 12 Km da casa. Isto é muito incômodo, sobretudo para quem tem o hábito de ir lá diariamente. Neste caso é preferível levar comida e ficar o dia todo. Alguns vão a pé, outros de bicicleta. Há lugar para 400 pessoas sentadas e mais 100 em pé. Há ar condicionado para evitar os inconvenientes da aglomeração. Os assentos são de veludo.

Recomenda-se chegar cedo para conseguir lugar para sentar. As crianças sentam-se ao lado dos adultos e todos cantam em coro. Na entrada é fornecida uma folha de papel a cada pessoa, mas se alguém chegar depois, pede a do vizinho. Essa folha deve ser usada durante todo o mês. As crianças não recebem folhas, dado o número limitado das mesmas. Existem amplificadores de sons, de modo que, quem não entra, pode acompanhar os trabalhos lá de fora, pois se ouvem os mínimos sons.

Ali não há qualquer preconceito, pois todos se sentem irmanados, sem distinção de sexo ou cor. Tudo o que se recolhe lá é para os pobres da região. Fotógrafos por vezes tiram fotografias para o jornal da cidade, para que todos possam ver seus semelhantes no cumprimento do dever humano."

Crime do Cabeçudo

Na cidade havia um senhor cujo apelido era Cabeçudo. Nascera com uma cabeça Grande, dessas cuja boina dá pra botar dentro, fácil, fácil, uma dúzia de Laranjas. Mas fora isso, era um cara pacato, bonachão e paciente. Não gostava, é claro, de ser chamado de Cabeçudo, mas desde os tempos do grupo escolar, tinha um chato que não perdoava. Onde quer que o encontrasse, lhe dava um tapa na cabeça e perguntava:

— Tudo bom, Cabeçudo?

O Cabeçudo, já com seus quarenta e poucos anos, e o cara sempre zombando dele. Um dia, depois do milésimo tapão na sua cabeça, o Cabeçudo meteu a faca no zombeteiro e matou-o na hora. A família da vítima era Rica; a do Cabeçudo, pobre. Não houve jeito de encontrar um advogado para defendê-lo, pois o crime tinha muitas testemunhas. Depois de apelarem para advogados de Minas e do Rio, sem sucesso algum, resolveram procurar um tal de "Zé Caneado", advogado que há muito tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido indicava, vivia de porre. Pois não é que o Zé Caneado aceitou o caso? Passou a semana anterior ao julgamento sem botar uma gota de cachaça na boca! Na hora de defender o Cabeçudo, ele começou a sua peroração assim:

— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

Quando todo mundo pensou que ele IA continuar a defesa, ele repetiu:

— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz:

— Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa.

Zé Caneado, porém, fingiu que não ouviu e:

— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

E o promotor:

— A defesa está tentando ridicularizar esta corte!

O juiz:

— Advirto ao advogado de defesa que se não apresentar imediatamente os seus argumentos…

Foi cortado por Zé Caneado, que repetiu:

— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.

O juiz não aguentou:

— Seu moleque safado, seu bêbado irresponsável, está pensando que a justiça é motivo de zombaria? Ponha-se daqui para fora antes que eu mande prendê-lo.

Foi então que o Zé Caneado disse:

— Senhoras e Senhores jurados, esta Côrte chegou ao ponto em que eu queria chegar... Vejam que se apenas por repetir algumas vezes que o juiz é meritíssimo, que o promotor é honrado e que os membros do júri são dignos, todos perdem a paciência, consideram-se ofendidos e me ameaçam de prisão... pensem então na situação deste pobre homem, que durante quarenta anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Cabeçudo!

Cabeçudo foi absolvido, e o Zé voltou a tomar suas cachaças em Paz.

Conteúdo Escrotal de Testículos

Um grupo de estudantes da UFPI foi fazer uma pesquisa no recanto mais seco e desolado do Ceará, para descobrir como aquelas famílias conseguem sobreviver naquela seca tremenda.

Chegando lá se hospedaram em casa de um sertanejo muito pobre. Moravam 29 pessoas numa pequena tapera de cerca de 10 metros quadrados de pura indigência.

Começaram a observar os hábitos daquela família. Tudo anotavam. Nada escapava dos olhares daqueles estudantes sedentos de descobertas.

Uma certa noite, reunidos no pequeno terreiro, céu pleno de estrelas, uma maravilha só, conversavam quando uma palavra chamou a atenção de um dos jovens; o chefe da família sempre se referia ao conteúdo escrotal de testículos. O jovem estranhou essa palavra tão difícil ser pronunciada naquela região remota. Não contendo a curiosidade, perguntou:

— Meu caro amigo, me admira muito o senhor, aqui nessa região sem cultura, isolado do resto do mundo, onde falta comida, água, escola, as crianças vivem se protegendo embaixo das árvores para o vento não carregá-las, e o senhor fala tão difícil... que cultura!

O calejado senhor respondeu:

— Cultura nada, meu rapaz. É previnição mesmo. Ocê já pensou, nesta seca danada, nesta fome tremenda, se eu dissesse que isso aqui é ovo eu já estava capado há muito tempo!

Pedindo a Mão da Filha

O dia em que o noivo se dirige à casa da noiva para pedir ao pai dela a sua mão (da filha, é claro) em casamento é uma das ocasiões mais tensas na vida de um noivo apaixonado. Muitas vezes o noivo ainda não sabe se o pai da noiva concorda ou não com o casamento. Não é raro uma negativa do pai. Sem saber o que lhe aguarda, o nosso herói vai até a casa da noiva. Reunião formal, toda a família na sala de visitas: pai, mãe, irmãos e irmã da noiva. O noivo fala o motivo da visita, coisa que todo mundo já sabe.

— Eu vim pedir a mão de sua filha em casamento.

— Qual delas? — pergunta o pai. — A maior ou a menor?

— Desculpe, mas eu não sabia que a sua filha tinha uma mão maior que a outra.

Desenho da Filhinha

Tarde tranquila. A mãe a costurar e a cantar uma terna canção de Roberto Carlos. Aqui, acolá ela corta um pedaço de pano. Corta e costura. Ao lado está a pequerrucha Mariazinha, filha única e mimada, entretida com papel e lápis a desenhar figuras. O tempo passa e passa. A certa altura, a mãe pede a Mariazinha que lhe mostre os desenhos. Ela mostra os desenhos e a mãe toma um grande susto. Um susto tremendo. O que a mãe vê lhe causa uma terrível decepção, um verdadeiro choque. Os desenhos retratam claramente o famoso passaralho ou, para os mais sensíveis, um falo, o símbolo da virilidade: duas bolas e, saindo dentre elas, uma haste. A mãe não acredita no que vê. Como é que uma criancinha tão inocente começa, de repente, a desenhar essas coisas? Ela se controla o mais que pode e pergunta:

— Onde é que você viu isso, Mariazinha?

— Na sua mão, mãezinha.

— O quê??? O que você anda aprontando sua...

A mãe perde o controle. Mulher virtuosa e conhecedora de seu papel de mãe, ela não admite comportamentos indecentes. Desde cedo tem de impor respeito e dignidade à família. Aplica uma bem merecida surra na Mariazinha. Surra, castigo em pé no canto da parede, uma semana sem ver televisão e sem a mesada.

— Quando seu pai chegar você vai ter uma conversinha com ele.

Pobre Mariazinha! Ela chora, soluça desconsolada sem entender direito a gravidade de seus estranhos desenhos. A tarde passa devagar. E a Mariazinha em pé, já cansadinha, a coitada. E chorando aquele triste choro entrecortado de soluços. Como a tarde passa devagar.

Chega finalmente a noite e o pai volta do trabalho. A mãe vai falar com ele e diz para ele ter uma conversa muito séria com a filha. Já é tempo. Envergonhada, não mostra sequer os desenhos: o pai que pergunte à filha.

— O que é que você estava desenhando, Mariazinha? — pergunta o pai.

— A tesoura da mamãe...

Cachorro que Morreu

A família viaja e deixa a casa sob os cuidados da empregada. Ela tem de cuidar da filha única e do cachorro, também único. No outro dia, a patroa liga para casa e vai logo perguntando pelo cachorro.

— Morreu — diz a empregada secamente.

A patroa toma o maior susto e repreende a empregada:

— Isto são modos de dar uma notícia? Você deve dizer esse tipo de notícia bem devagar. Primeiro você diz que teve de chamar o veterinário e vai contando aos poucos, entendeu?

— Entendi.

— E a Betinha, como vai?

— Vou ter de chamar o veterinário.

Morte por Gonorreia

Quando o marido finalmente morreu, a esposa colocou no jornal o anúncio da morte, acrescentando que ele havia morrido de gonorreia. Logo que o jornal foi distribuído, um amigo da família telefonou e protestou veementemente:

— Você sabe muito bem que ele morreu de diarreia, e não de gonorreia!

A viúva respondeu:

— Eu cuidei dele noite e dia, portanto é lógico que eu sei que ele morreu de diarreia, mas eu achei que seria melhor que se lembrassem dele como um grande amante, ao invés do grande cagão... que ele sempre foi.

Melhor na Cama

No meio do almoço de domingo, com a família toda reunida, a patroa grita para a empregada:

— Maria, essa comida está horrível!

O marido fica constrangido e tenta acalmá-la, mas ela insiste:

— Acho que até eu sou melhor do que você na cozinha!

— Pode ser — concorda a empregada — Mas a senhora fique sabendo que eu sou bem melhor do que a senhora na cama!

— O quê? — assusta-se a mulher — Roberto, seu cachorro! Não acredito que você...

— Calma, madame — interrompe a empregada. — Quem me disse isso foi o motorista!

Novo Aparelho de Audição

O médico atende um velhinho milionário que tinha começado a usar um revolucionário aparelho de audição:

— E aí, seu Almeida, está gostando do aparelho?

— É muito bom.

— Sua família gostou?

— Ainda não contei para ninguém, mas já mudei meu testamento três vezes...

Professor Muito Bravo

O professor de ciências era muito bravo. Um dia ele levou para a aula uma pata de um pássaro. Apontou para um aluno e perguntou:

— Olhando esta pata de pássaro responda-me: qual é a família, gênero e espécie do animal?

— Como é que eu vou saber isso tudo com uma pata?

— Seu ignorante — gritou o professor. — Você está suspenso!

E pegando uma caneta e um papel, perguntou ao menino:

— Qual é o seu nome completo?

O menino estendeu a mão para o professor e disse:

— Adivinha!

Matéria Sobre Sexo

Um repórter tinha que fazer uma matéria sobre o sexo nas suas diversas classes sociais, foi então ele entrevistar um evangélico:

— Meu amigo me diga o que significa sexo para você?

— Bom sexo pra mim é quando se conhece uma moça de família namora com ela mais ou menos 5 anos depois casa e então vem a consumação do casamento com o sexo.

Foi então entrevistar um rapaz católico, fez a mesma pergunta e ele respondeu:

— Sexo pra mim é conhecer uma garota namorar e transar com ela depois de um tempo de namoro.

Foi então entrevistar um senhor que se encontrava um pouco embriagado, e ele respondeu.

— Sexo pra mim é ir a uma boate encontrar gata e transar com ela na primeira noite.

Depois foi entrevistar um punk totalmente drogado, ele respondeu:

— Sexo pra mim é colocar uma gata gostosa na traseira de uma moto e sair a 160 km por hora e se acabar debaixo de uma carreta .

— Peraí amigo onde você vê sexo aí?

— Bom sexo eu não sei, mas que a gente se fode se fode.

Machado no Rio

Um dia, uma dona de casa buscava gravetos para o fogão a lenha para fazer o almoço para sua família.

Cortando o galho de uma árvore tombada, seu machado caiu no rio. A mulher suplicou a Deus que lhe ajudasse. Ele apareceu e perguntou:

— Por que você está chorando?

A mulher respondeu que seu machado havia caído no rio. E Deus entrou no rio, de onde tirou um machado com cabo de ouro, e perguntou:

— É este seu machado?

A nobre mulher respondeu:

— Não, Deus, não é esse.

Deus entrou novamente no rio e tirou um machado com cabo de prata:

— É este o seu?

— Também não, respondeu a dona de casa.

Deus voltou ao rio e tirou um machado com cabo de madeira, e perguntou:

— É este teu machado?

— Sim, respondeu a nobilíssima mulher.

Deus estava contente com a sinceridade da mulher, e mandou-a de volta para casa, dando-lhe os três machados de presente.

Um dia, a mulher e seu amantíssimo marido estavam passeando no campo quando ele tropeçou e caiu no rio. A infeliz mulher, então, suplicou a Deus por ajuda.

Ele apareceu e perguntou:

— Mulher, por que você está chorando?

A mulher respondeu que seu esposo caíra no rio. Imediatamente Deus mergulhou e tirou o Rodrigo Santoro, e perguntou:

— É este seu marido?

— Sim, sim, respondeu a mulher.

E Deus se enfureceu.

— Mulher mentirosa! — exclamou.

Mas a mulher rapidamente se explicou:

— Deus, perdoe, foi um mal-entendido. Se eu dissesse que não, então o Senhor tiraria o Gianecchini do rio; depois, se eu dissesse que não era ele, o Senhor tiraria meu marido; e quando eu dissesse que sim, era ele, o Senhor mandaria eu ficar com os três. Mas eu sou uma humilde mulher, e não poderia cometer poligamia... Só por isso eu disse "sim" para o primeiro deles.

E Deus achou justo, e lhe perdoou.

Moral da história: Às vezes a mulher mente de um jeito, que até Deus acredita...

Jovem Muito Tímido

Um jovem rico, mas muito tímido, casou-se com uma moça muito bonita e de boa família. À noite foram para a cama e a noiva esperava que ele fizesse aquilo que todos os casais fazem na noite de núpcias. E não aconteceu nada, nem sequer um beijo. Nada! No dia seguinte a esposa foi à casa da mãe chorar a situação.

— Que é que aconteceu de ruim, minha filha? — pergunta a mãe.

— Ele não fez nada, mãe! Ensinei-o como devia fazer, ajudei-o e nada!

— Espera minha filha que eu vou resolver isso.

A sogra foi até a casa e falou para o genro:

— Minha filha está reclamando que você não agiu como um marido com ela ontem à noite.

O genro ficou quieto e a sogra continuou:

— Você não sabe como é que fazem os cães? É isso que você tem que fazer, igualzinho como um cachorro faz! Então logo a noite você faz com a minha filha como os cães fazem com as cadelas, e tudo vai correr bem!

No dia seguinte, a filha voltou a procurar a mãe e chorava mais que no dia anterior.

— Mãe, não sei o que você disse para o meu marido, mas ele ainda foi pior que na noite passada.

— O que é que ele fez? — pergunta a mãe.

— Ele tirou a roupa, tirou a minha roupa, cheirou meu cu, e depois foi mijar contra o armário do quarto.

Cabelos Ruivos

Depois do bebê nascer, o pai, aflito, foi falar com o obstetra:

— Senhor doutor, estou muito preocupado porque a minha filha nasceu com cabelos ruivos. Não pode ser minha!

— Que disparate! — disse o médico.

— Mesmo que tu a tua mulher ambos tiverem cabelo preto, podem ter cabelos ruivos nos genes da vossa família.

— Não é possível! — insistiu o pai.

— Ambas as nossas famílias têm tido cabelos pretos há muitas gerações.

— Bem, — disse o médico — tenho de perguntar... Com que frequência tu e a tua mulher praticam sexo?

O homem, envergonhado, respondeu:

— Este ano tenho andado cansado de trabalhar muito. Só fizemos amor uma ou duas vezes nos últimos meses.

— Então aí está! — respondeu o médico confiante — É ferrugem!

Informações Sobre Pacientes

— Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre os pacientes. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou...

— Qual e o nome do paciente?

— Chama-se Celso e está no quarto 302.

— Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem...

— Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?

— Gostaria de saber as condições clínicas do paciente Celso do quarto 302, por favor!

— Um minuto, vou localizar o médico de plantão.

— Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar?

— Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.

— Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário da paciente... Um instante só!

— Hummm, aqui está: ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias.

— Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!

— Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?

— Não, sou o próprio Celso, telefonando aqui do 302. É que todo mundo entra e sai do quarto e ninguém me diz droga nenhuma ... só queria saber!

Contribuição do Advogado

Numa cidadezinha do interior, o prefeito vai ter uma reunião com aquele famoso advogado.

— Doutor — começa ele. — Segundo informações de nosso departamento financeiro o senhor teve uma renda no ano passado de quase 1 milhão de reais, é verdade?

— Sim, é verdade — confirma o advogado.

— E, segundo esse mesmo departamento, o senhor não fez nenhuma contribuição às nossas obras sociais.

— Isso também é verdade, prefeito. Mas, me diga uma coisa, o seu departamento financeiro não lhe informou que a minha mãe morreu de câncer o ano passado e que a conta do hospital ficou em quase 200 mil reais?

— Nã... nã... Não, senhor!

— E também não lhe informaram que o meu irmão sofreu um acidente e está tetraplégico, tem seis filhos pequenos e a família não tem renda nenhuma?

— Nã... Não... Não me informaram, senhor!

— E também não lhe informaram que a minha irmã perdeu a sua casa, o seu carro e todos os seus móveis em uma enchente?

— Não, não sabia, me desculpe... Eu...

— E se eu não dei nenhum centavo para eles, você acha que eu vou dar para suas obras sociais?

Tradições na Família

Ainda novo, um rabino falece tragicamente em um acidente. Como ele vivia em uma comunidade pequena, todos se conhecem e, depois de algum tempo, acabam aconselhando à jovem esposa para que ela volte a se casar.

Na comunidade havia somente um candidato disponível e era um mecânico, simpático mas de pouca educação formal. Embora relutasse muito no início, pois era habituada a viver com uma pessoa erudita, a viúva finalmente aceita. Após o casamento, na sexta-feira, véspera de Shabat, após o banho ritual no mikve, o mecânico fala para sua nova esposa:

— Minha mãe sempre falou que era uma boa ação praticar sexo antes de ir para a sinagoga.

E foi dito e feito.

Voltando da sinagoga ele fala:

— Segundo meu pai, é uma santa obrigação fazer sexo antes de acender as velas de Shabat.

Foi dito e feito, de novo.

Pouco antes de irem dormir, o mecânico volta:

— Meu avô sempre disse que é costume fazer sexo no Shabat.

E mais uma vez fazem sexo.

Amanhecendo o dia seguinte ele diz:

— Minha tia Sara, muito religiosa, me disse certa vez que um bom judeu não começa a manhã de Shabat sem ter sexo.

E novamente fazem sexo.

A viúva, já no domingo, sai para fazer compras. No mercado encontra com várias amigas, que perguntam:

— E aí? Que tal é o novo marido?

— Bom. — responde ela — ele não é letrado como o falecido rabino, mas vem de uma família maaaaaaaa-raaaaaa-vilhooooosa!

Emprego dos Sonhos

O Juvenal estava desempregado fazia muitos meses. Com a persistência que só os brasileiros têm, o Juvenal foi tentar mais um emprego em mais uma entrevista. Após uma exaustiva entrevista o quinto entrevistador lhe perguntou:

— Qual foi seu último salário?

— Mil reais! — Respondeu Juvenal, e já ia dizer que aceitava menos. Mas foi interrompido.

— Pois se o senhor for contratado ganhará 10 mil dólares por mês!

— Jura?

— Que carro o senhor tem?

— Na verdade, agora eu só tenho um fusquinha e um carrinho pra vender pipoca na rua!

— Pois se o senhor trabalhar conosco ganhará um Audi para você e uma BMW para sua esposa!

— Jura?

— O senhor viaja muito para o exterior?

— Exterior do estado, sim. Belo Horizonte, São Paulo...

— Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano, para Londres, Paris, Roma, Mônaco, Nova Iorque, Tóquio...

— Jura?

— E lhe digo mais... o emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho que falar com meu gerente. Mas é praticamente garantido. Se até amanhã, sexta-feira, à meia-noite o senhor NÃO receber um telegrama nosso cancelando, pode vir trabalhar na segunda-feira.

Juvenal saiu do escritório radiante. Agora era só esperar até a meia-noite da sexta-feira e rezar para que não aparecesse nenhum maldito telegrama. Sexta-feira mais feliz não poderia haver. E Juvenal reuniu a família e contou as boas novas.

Não se cabendo de felicidade convocou o bairro todo para uma churrascada comemorativa a base de muita música. Sexta de tarde já tinha um barril de chopp aberto. As 9 horas da noite a festa fervia. A banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava solta. Dez horas, e a mulher de Juvenal aflita, achava tudo um exagero. A vizinha gostosa, interesseira, já se jogava pra perto do Juvenal. E a banda tocava! E o chopp gelado rolava! O povo dançava! Onze horas, Juvenal já era o rei do bairro. Gastaria horrores para o bairro encher a pança. Tudo por conta do primeiro salário. E a mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio boba, meio assustada.

Onze horas e cinquenta e cinco minutos... Vira na esquina buzinando feito louco uma motoca amarela... Era do Correio! A festa parou! A banda calou! A tuba engasgou! Um bêbado arrotou! Um cachorro uivou! Meu Deus, e agora? Quem pagaria a conta da festa? — Coitado do Juvenal! — Era a frase mais ouvida. Jogaram água na churrasqueira! O chopp esquentou! A mulher do Juvenal desmaiou! A motoca parou!

— Senhor Juvenal Batista Romano Barbieri?

— Si, sim, sim, so, so, sou eu...

A multidão não resistiu...

— Ooooohhhhhhhhhhhhh!

— Telegrama para o senhor...

Juvenal não acreditava... Pegou o telegrama, com os olhos cheios d'água, ergueu a cabeça e olhou para todos. Silêncio total. Respirou fundo e abriu o telegrama. Uma lágrima rolou, molhando o telegrama. Olhou de novo para o povo e a consternação era geral. Tirou o telegrama do envelope, abriu e começou a ler. O povo em silêncio aguardava o desfecho, que poderia virar desenlace. Todos se perguntavam...

— E agora? Quem vai pagar essa festa toda?

Juvenal recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o povo que o encarava... Então, Juvenal abriu um largo sorriso, deu um berro triunfal e começou a gritar eufórico:

— Mamãe morreeeeuuu! Mamãe morreeeeeeeuuu!

Velhinha Atravessando

A família foi fazer uma viagem de carro. E a mãe:

— Olha a velhinha atravessando a rua!

E o motorista diz:

— Tô vendo!

A mulher diz de novo:

— Olha a velhinha aí na frente!

O motorista diz:

— Fica fria, eu tô vendo! Afinal quem é que tá dirigindo, eu ou você?

De repente, pow! E a mulher:

— Ah, pensei que você não ia atropelá-la!

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