Pão Nosso

O representante da Coca-Cola na Itália foi visitar o Papa:

— Benção, Sua Santidade!

— Deus te abençoe!

— Eu vir aqui propor o seguinte: A Coca-Cola está disposta a doar ao Vaticano 20% do faturamento mundial, caso seja mudada na reza o "Pão nosso de cada dia" por "A Coca-Cola nossa de cada dia".

— O que? — respondeu o Papa — Isto é sacrilégio!

— Mas eu...

— Excomunguem este homem da religião católica!

E, excomungado e humilhado, o cidadão foi embora dali, voltando dois meses mais tarde.

— Benção, Sua Santidade! Vim pedir a comunhão de volta!

— Está realmente arrependido?

— Sim!

— Não vai mais fazer propostas daquele tipo para a igreja?

— Bem, eu ia tentar oferecer 50% do faturamento mundial.

— O que? Saia daqui neste momento. Isto é sacrilégio.

— Tudo bem, eu...

— Ponha-se daqui pra fora!

— Tudo bem...

Mas um ano depois desta lamentável cena, novamente o homem aparece por lá:

— Sua Santidade, vou direto ao assunto: eu quero a comunhão de volta, e a Coca-Cola oferece 80% do faturamento mundial para que o "Pão nosso" seja mudado para a "Coca-Cola nossa".

— Retire-se daqui já! Isto é sacrilégio!

E indo embora o homem, o papa chama o bispo e diz:

— Hum... Bispo, dê uma olhada quando é que acaba nosso contrato com a panificadora da esquina.

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