Pai Tarado
Claudinei era casado com uma mulher loira, de olhos azuis, um corpão... Uma mulher de parar o quarteirão. E o pai de Claudinei, Seu Alcides, tinha a maior fama de velho tarado.
Certo dia Seu Alcides foi até a casa do filho e a mulher atendeu a porta vestindo uma camisola transparente. O velho ficou louco e, pra completar, Claudinei não estava em casa.
— É hoje — pensou ele.
Depois de insistir por alguns minutos ele estava na cama com a nora. Ela estava se sentia um pouco culpada, mas o velho era bom no xaveco.
Pra tirar e culpa ele ficava repetindo, enquanto fazia o trabalho:
— Dentro e fora... Não faz mal que é minha nora... Dentro e fora... Não faz mal que é minha nora!
Ele estava empolgadíssimo e cada vez repetia com mais vontade:
– Dentro e fora! Não faz mal que é minha nora! Dentro e fora! Não faz mal que é minha nora!
E assim foi se repetindo, até que Claudinei surpreendeu Seu Alcides, por trás, dizendo:
– Entra e sai! Não faz mal que é meu pai! Entra e sai! Não faz mal que é meu pai!