Filhote de Coruja
O Joaquim e o Manoel concorriam entre si, cada um com o seu bar, em esquinas opostas ao mesmo cruzamento.
O primeiro levava vantagem porque tinha a porta um papagaio falador que era o encanto da freguesia.
Resolvido a não ficar em desvantagem, foi ao mercado onde Lhe impingiram um filhote de coruja implume, como se fosse um papagaio recém-nascido, receptivo a qualquer ensinamento.
Três meses depois, o bichinho já estava todo emplumado e adulto, quando um freguês perguntou:
— Como é Joaquim, o papagaio já está falando?
— Não meu amigo, mas parece inteligente, pois presta uma atenção. . .
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