AMOR DE PAI
Certo dia na maternidade, um pai aflito à espera de notícias do filho recém nascido.
Depois de ter fumado uns três maços de cigarro e de tantas horas, enfim chegou o doutor.
Correndo o pai pergunta:
_ Doutor! Doutor! Meu filho doutor! Cadê meu filho doutor! Como ele está?
Pra desespero do pai, o doutor abaixou a cabeça, meio que desencorajado e calou-se.
E o pai:
_ Diga doutor, o que houve, como está o meu filho?
Doutor:
_ Seu filho nasceu sem braços...
Pai:
_ Não! Não! Não! Como pode! Mas trag assim mesmo doutor, eu quero ver meu filho!
E o doutor novamento abaixou a cabeça e o pai falou em desespero:
_ Diga doutor, e agora o que houve, diga!
Doutor:
_ Seu filho nasceu sem pernas...
O pai em desespero:
_ Nãããoooo! Traz ele doutor! Traz ele!
Novamente o doutor abaixou a cabeça.
_ Pelo amor de Deus doutor o que de pior pode ter acontecido, meu filho sem braço e perna.
O quê que de pior aconteceu doutor?!
_ Seu filho nasceu também sem cabeça....
_ Doutor, doutor, que desgraça, traz ele assim mesmo doutor, traga por favor.
E lá foi o doutor buscar. Retornando, trazendo em seu colo uma coisinha pequenina pequenina enrolado em uma manta entregou ao pai.
_ Meu filho, meu filho é ele doutor?
E o pai abriu a manta, o seu filho era uma imensa orelha, somente orelha bem grande.
_ Meu filho eu te amo, eu te amo meu filho. (dizia o pai)
O médico então interrompeu aquela sena de amor paterno e falou ao pai:
_ FALA MAIS ALTO QUE ELE É SURDO.
FIM