A Dieta da Farinha

No tempo que pau de arara era meio de transporte

Pro nego arriba pro sul e vim do sul para o norte

O caboclo do sertão arrumo um matulão

Mato 4 passarinho 3 sibití e 1 sabiá

E mando a mulher assar para come no caminho

Numa lata de mantega dessas que tem bem verdinha

Boto os assado dentro e completo com farinha

20 dia de estrada quando avia uma parada pra pode os cara almoça

Só via um matuto vindo com pratinho de farinha e um tequinho de sabia

Na janta mudava a carne pra sibití e farinha

No café farinha seca pois outra coisa não tinha

Mas coisa interessante era que o viajante já fazia 15 dia

Que tentava defeca

Se esprimia ate suá

Mas o cocô não saia

Eu não sei o que aconteceu no bucho do desgraçado

Só acho que a farinha só pode te ressecado

Endurecia no fato

Pois o cara ia pro mato

Rinchava igual um jumento

O fiofó estalava

O matuto fungava

Mas não saia nem vento

Um dia ele aperriado

Subiu no pé de juá

Se acocoro num galho e começou a reza:

Meu padre ciso

Se eu pudesse se eu vice

Saia de coorente de fogo

Quando eu vorta po sertao

Compro 20 foguetão

E solto tudinho po senhô!

Pois não é que começou desce aquele boleto

Comprido feito uma vara

Duro que só cacete

Foi deceno foi deceno

E o matuto foi gemendo igual um pinto no ovo

O galho de pau se quebro

O matuto despenco

E o tolete entrou de novo.

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